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  • Foto do escritorAnna Naylor

Halloween Ends dá um estranho e decepcionante fim à saga Strode [REVIEW]

Como vocês sabem, Halloween Kills termina com Michael Myers voltando para casa, prometendo um embate final épico entre ele e Laurie Strode. Infelizmente o sentimento é que Halloween Ends nunca chegou onde poderia chegar.


Michael Myers está desaparecido desde 2018 e sua casa foi demolida. Laurie finalmente tenta seguir em frente e encontrar a paz. Ela comprou uma nova casa em Haddonfield, onde vive com sua neta Allyson. Mas Haddonfield tem um novo alvo de desprezo no jovem Corey. A vida promissora de Corey descarrilou quando, em 2019, um trabalho como babá na noite de Halloween terminou em uma tragédia chocante. O trauma que persiste sob a superfície em Haddonfield vem fervendo, iniciando uma nova cadeia de violência quando Corey cruza o caminho de Laurie e Allyson.


Através de Corey, o diretor David Gordon Green explora ainda mais os temas abrangentes da ira e do mal infecciosos e nebulosos, e Haddonfield está mais cruel do que nunca. Allyson está longe de ser a jovem que conhecemos nos dois primeiros filmes. Esta versão é mais impulsiva e ansiosa para encontrar o amor às custas de laços familiares profundos.


Halloween Ends acaba deixando evidente a natureza desconexa desta trilogia. A narrativa abrangente carece de fluidez orgânica e até parece desconsiderar entradas anteriores de maneiras específicas. Exceto por Laurie Strode, a trilogia se baseia no conceito cansativo de trauma e seu impacto em uma comunidade como o único tecido conjuntivo. Isso e o desejo de ignorar totalmente a ideia principal de um filme Halloween.


A saga chega a uma conclusão decepcionante, e artificial, na maior parte; os personagens icônicos fazem sua reverência final, mas os temas centrais fracassam. Halloween Ends funciona melhor como um filme independente da franquia, mas seu lugar na trilogia e no cânone do Halloween em geral certamente será polarizador.

★★☆☆☆


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